Noite de segunda-feira, 8, marcou o encerramento da programação do bicentenário de Anita Garibaldi, em Imbituba, cidade onde em 1839, ocorreu o batismo de fogo da heroína.
Imbituba é uma cidade litorânea do Sul de Santa Catarina famosa por suas praias, seu porto e que também faz parte da história de Anita Garibaldi. Desde o último dia 4, a prefeitura municipal celebra a trajetória da heroína com uma programação cultural que encerrou, nesta segunda-feira, 8, com uma homenagem a Adílcio Cadorin, diretor do Instituto CulturAnita.
O reconhecimento foi devido aos esforços para fomentar as comemorações do bicentenário da heroína catarinense, comemorados no último dia 30 de agosto. Assim como pelas ações desenvolvidas para garantir a preservação da memória de Anita Garibaldi.
Em seu discurso, o historiador agradeceu a honraria e destacou que a honraria também é compartilhada com os demais membros do CulturAnita e das Guardiãs de Anita. “Representa muito receber essa honra. Me sinto agradecido por esse tributo e o recebo em nome de toda a equipe do instituto que fez por merecer, por serem parceiros e muito ativos nestas comemorações”, afirmou.
A sessão foi prestigiada também pelo presidente do instituto, Léo Felipe Nunes da Silva e a diretora das Guardiãs, Ivete Scopel. O artista plástico de Imbituba, Maurício Nogueira, presenteou o CulturAnita com uma pintura acrílica sobre tela inspirada em Anita.
“A homenagem foi para reconhecer todo esse movimento de valorização de Anita como uma heroína da nossa região e do mundo. Um povo sem história é um povo sem alma, e a gente precisa relembrar e fortalecer essa memória”, declarou o prefeito Rosenvaldo Junior. “A Câmara se sente muito honrada em abrir espaço para o Executivo fazer esta homenagem por todo o levantamento da história de Anita e sua trajetória na Itália e no Brasil”, acrescentou o vereador Humberto dos Santos, presidente da Câmara de Imbituba.
Imbituba também inaugurou na última semana, um mosaico no Portinho da Vila, com uma imagem estilizada de Anita Garibaldi. Por coincidência, a cidade de Ravenna, na Itália, onde a heroína viveu seus últimos momentos e veio a falecer, é reconhecida mundialmente pela tradição de fabricar mosaicos.